domingo, 24 de julho de 2011

Seminário “Phytophthora diseases of forest trees: a threat to biodiversity and forestry”

Phytophthora diseases of forest trees: a threat to biodiversity and forestry” (Doenças provocadas por Phytophthora em espécies florestais: uma ameaça para a biodiversidade e para a silvicultura) é o título do seminário que será apresentado pelo investigador Thomas Jung às 14h00 do dia 25 de Julho, no Auditório Verde da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve (Edifício 8).


Neste seminário, Thomas Jung dará uma visão global das doenças florestais provocadas por Phytophthora spp, da ecologia, das vias de propagação e estratégias de sobrevivência destes agentes fitopatogénicos e possíveis opções para o seu controlo.

A organização desta iniciativa é da responsabilidade do IBB/CGB Plant and Animal Group, Laboratório de Biotecnologia Molecular e Fitopatologia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade do Algarve.

Sobre o Seminário

Cada vez mais, as instituições públicas e governamentais estão sensibilizadas e alerta para os danos ambientais nas florestas que são vulgarmente atribuídos a fenómenos de poluição atmosférica ou a situações extremas provocadas pelas alterações climáticas. Contudo, os estudos desenvolvidos nos últimos 15 anos, em mais de mil ecossistemas florestais europeus, demonstraram que o fenómeno de poluição biológica com espécies invasivas oomicetas do género Phytophthora é a causa primária da maioria dos declínios florestais devastadores, observados em carvalhos, faias e amieiros.

Por falta de coevolução, a maioria das espécies florestais lenhosas da Europa é altamente susceptível a estes agentes fitopatogénicos. Os surtos epidémicos podem ser despoletados também por extremos climáticos, como a sucessão de chuva forte ou a seca prolongada.

O aumento nas últimas três décadas do comércio internacional de stocks de viveiros, sujeito a legislação insuficiente, assim como dramáticas falhas na quarentena e biosegurança de plantas, provocaram a infestação praticamente generalizada de Phytophthora spp em viveiros de plantas ornamentais e florestais.

De salientar, também, que intensivas actividades de reflorestação e aflorestação subsidiadas permitem que as áreas afectadas por estes agentes patogénicos continuem a alastrar, através da plantação de material vegetal oriundo de viveiros infestados, desestabilizando ecossistemas por toda a Europa.

Mais informações em http://w3.ualg.pt/~mhorta/Phytophthora.htm.

Para conhecer o CV de Thomas Jung clique aqui.

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